Eles são sempre lembrados quando o assunto é a colonização de São Bento do Sul. São nomes e sobrenomes que fazem parte da história do município, a qual conta, a partir desta segunda-feira (12), com novos registros.
Foram quase 150 quilômetros até a caixa contendo 10 livros controle da Sociedade Colonizadora Hanseática chegar ao seu destino final, o Arquivo Histórico Municipal. Doados pela Prefeitura de Ibirama, nos livros constam nome do proprietário, data, localização e dimensões dos terrenos vendidos aos primeiros colonizadores de São Bento.
Para que a história pudesse ser acompanhada de perto pelos seus habitantes, o diretor da Fundação Cultural, Márcio Brosowsky, se deslocou até Ibirama na sexta-feira (9), onde recebeu os documentos históricos das mãos do prefeito Duílio Gehrke. O evento contou com a presença de representantes das cidades de Corupá e Joinville, as quais também tiveram registros encontrados e doados.
Segundo Brosowsky, a doação é importante, pois mantém viva a história da cidade. “Nestes documentos estão nomes de imigrantes que adquiriram lotes em São Bento. É o primeiro capítulo da nossa história”, conta.
Acervo
Os documentos passarão por análise, limpeza e registro para só então ficarem à disposição dos são-bentenses. “Precisamos ter todo cuidado com este material. Após serem registrados para compor o acervo do Arquivo Municipal, é que vamos disponibilizar os documentos para pesquisa”, explica a responsável pelo Arquivo, Vera Alice Arnholdo.
Vera conta ainda que todo trabalho será realizado após a mudança temporária do Arquivo Histórico. “Vamos mudar o acervo para que o prédio do Arquivo possa ser restaurado. Estamos guardando tudo, por isso vamos trabalhar nos documentos somente no novo local, localizado no prédio em frente ao Corpo de Bombeiros”, disse.
Livros
Os livros doados foram: Landschuldbisch für – Sertão São Bento 1908, Register für – São Bento – Agenda, Cassabuch – São Bento – 1902, Distrito de São Bento – Devedores, Distrito Sertão São Bento, Cassa Conto – Colônia Dona Francisca – São Bento nº 1, Cassa Conto – Colônia Dona Francisca – São Bento nº 2, Caixa São Bento – 1918, Cassa Buch – 1898, e 56 folhas – Lote Colonial.
História
Ao organizar o acervo do Arquivo Histórico de Ibirama, funcionários localizaram os livros controle da Sociedade Colonizadora Hanseática com nomes dos primeiros colonizadores de São Bento do Sul. Criada em 1897, a Sociedade era responsável pelo programa de colonização das terras de Santa Catarina.
Nos primeiros anos a Colonizadora tinha sede na cidade de Joinville, e em 1904 foi transferida para Hammonia, hoje Ibirama. Durante a colonização de Hammonia, a Sociedade Colonizadora administrou a venda de lotes de terras, colaborou na construção de igrejas e escolas, na contratação de médicos, organizava incursões na mata juntamente com os colonos para espantar os índios e auxiliava o colono.
Após o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Alemanha no ano de 1942, e também em função da guerra, a Sociedade Colonizadora Hanseática passou a ser administrada pelo Governo Federal. Então, em 1962, ela foi oficialmente extinta.
Foram quase 150 quilômetros até a caixa contendo 10 livros controle da Sociedade Colonizadora Hanseática chegar ao seu destino final, o Arquivo Histórico Municipal. Doados pela Prefeitura de Ibirama, nos livros constam nome do proprietário, data, localização e dimensões dos terrenos vendidos aos primeiros colonizadores de São Bento.
Para que a história pudesse ser acompanhada de perto pelos seus habitantes, o diretor da Fundação Cultural, Márcio Brosowsky, se deslocou até Ibirama na sexta-feira (9), onde recebeu os documentos históricos das mãos do prefeito Duílio Gehrke. O evento contou com a presença de representantes das cidades de Corupá e Joinville, as quais também tiveram registros encontrados e doados.
Segundo Brosowsky, a doação é importante, pois mantém viva a história da cidade. “Nestes documentos estão nomes de imigrantes que adquiriram lotes em São Bento. É o primeiro capítulo da nossa história”, conta.
Acervo
Os documentos passarão por análise, limpeza e registro para só então ficarem à disposição dos são-bentenses. “Precisamos ter todo cuidado com este material. Após serem registrados para compor o acervo do Arquivo Municipal, é que vamos disponibilizar os documentos para pesquisa”, explica a responsável pelo Arquivo, Vera Alice Arnholdo.
Vera conta ainda que todo trabalho será realizado após a mudança temporária do Arquivo Histórico. “Vamos mudar o acervo para que o prédio do Arquivo possa ser restaurado. Estamos guardando tudo, por isso vamos trabalhar nos documentos somente no novo local, localizado no prédio em frente ao Corpo de Bombeiros”, disse.
Livros
Os livros doados foram: Landschuldbisch für – Sertão São Bento 1908, Register für – São Bento – Agenda, Cassabuch – São Bento – 1902, Distrito de São Bento – Devedores, Distrito Sertão São Bento, Cassa Conto – Colônia Dona Francisca – São Bento nº 1, Cassa Conto – Colônia Dona Francisca – São Bento nº 2, Caixa São Bento – 1918, Cassa Buch – 1898, e 56 folhas – Lote Colonial.
História
Ao organizar o acervo do Arquivo Histórico de Ibirama, funcionários localizaram os livros controle da Sociedade Colonizadora Hanseática com nomes dos primeiros colonizadores de São Bento do Sul. Criada em 1897, a Sociedade era responsável pelo programa de colonização das terras de Santa Catarina.
Nos primeiros anos a Colonizadora tinha sede na cidade de Joinville, e em 1904 foi transferida para Hammonia, hoje Ibirama. Durante a colonização de Hammonia, a Sociedade Colonizadora administrou a venda de lotes de terras, colaborou na construção de igrejas e escolas, na contratação de médicos, organizava incursões na mata juntamente com os colonos para espantar os índios e auxiliava o colono.
Após o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Alemanha no ano de 1942, e também em função da guerra, a Sociedade Colonizadora Hanseática passou a ser administrada pelo Governo Federal. Então, em 1962, ela foi oficialmente extinta.
Fonte: texto de Fabiano Kutach/extraído do facebook São Bento no Passado
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