domingo, 18 de março de 2012

Nova congregação religiosa na Arquidiocese de Florianópolis

Florianópolis (Sexta-Feira, 16/03/2012, Gaudium Press) Desde novembro do ano passado com a vinda de Dom Wilson Tadeu Jönck, a Arquidiocese de Florianópolis, em Santa Catarina, conta com uma nova congregação: o Instituto das Irmãs de Nossa Senhora do Bom Conselho. As irmãs Geisa Campos dos Santos, 27 anos e nove como religiosa; Geralda Eduardo da Cruz, 31 anos e 14 de consagrada; e Irmã Neilyane Alves Pinto, 29 anos e seis de vida religiosa são as encarregadas dos cuidados da residência episcopal, onde mora o Arcebispo e outros três padres.

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Irmãs de Nossa Senhora
do Bom Conselho
Segundo a assessoria de comunicação da arquidiocese de Florianópolis, esse serviço foi realizado por 20 anos pelas Irmãs do Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, nos tempos de Dom Eusébio Oscar Scheid e Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger. No entanto, agora esse trabalho é de responsabilidade das Irmãs de Nossa Senhora do Bom Conselho, que embora jovens, são experientes nesse serviço pastoral, pois as três já trabalharam em residência episcopal anteriormente.A irmã Geralda, por exemplo, já trabalhou na casa de encontros e seminário na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte e na diocese de Petrópolis (RJ) no Seminário. Já a irmã Geisa trabalhou na Arquidiocese do Rio de Janeiro no Palácio São Joaquim, inclusive foi lá que ele conheceu Dom Wilson, quando ele era bispo auxiliar. E a irmã Neilyane trabalhou na residência episcopal de Petrópolis e também na residência episcopal da Diocese de Campina Grande, na Paraíba.
São inúmeros os trabalhos que as irmãs de Nossa Senhora do Bom Conselho realizam em favor da Igreja. Além de cuidar das residências episcopais, trabalham em hospitais, casas de retiro, obras sociais, colégios, casa de acolhida a padres idosos e estudantes, administração de Santuário, trabalhos pastorais e apostolado com jovens.

Pela Santificação dos Sacerdotes

O Instituto das Irmãs de Nossa Senhora do Bom Conselho surgiu em 1963, com o carisma de consagrar-se pela Igreja, de modo especial pela santificação dos Sacerdotes.
Nasceu no Brasil, por inspiração da jovem Maria Madalena de Figueiredo, que aos 19 anos ingressou no Carmelo em Cajazeiras, na Paraíba, e ao receber o hábito de Carmelita passa a se chamar Irmã Maria Bernadete.
Como Carmelita dedicou-se intensamente á uma vida de oração, sacrifício e trabalho. Durante algum tempo assumiu a direção de um Colégio, onde também lecionava. Mais tarde, eleita Superiora Geral da Ordem, apresentou ao Bispo o desejo de incluir na Ordem Carmelita, o carisma de imolação pela Santificação dos Sacerdotes.
Como o bispo não tomou nenhuma decisão a este respeito, ela foi orientada pelo padre fundador, a escrever para Roma.
Ela não tinha a intenção de fundar uma nova Congregação. Mas, depois de consultas a Roma, ficou surpresa ao receber uma carta que a aconselhava a desligar-se do Carmelo para erigir uma nova fundação.
Quatro carmelitas a acompanharam nesse processo. Elas foram acolhidas por Dom Jaime de Barros Câmara, arcebispo do Rio de Janeiro, onde está a casa mãe do Instituto. Mais tarde, orientadas por Dom Jaime, passaram a ser dirigidas espiritualmente pelos padres jesuítas. Hoje, o Instituto conta com cerca de 70 irmãs, espalhadas por todo o Brasil. Mais de 80% das irmãs são jovens, com menos de 40 anos. Neste ano, nove postulantes ingressaram no Instituto.
A Eucaristia é o centro da espiritualidade da Congregação. Assim no dia em que foram emitidos os Santos Votos das primeiras irmãs da congregação, consagraram suas vidas pela santificação dos Sacerdotes, com estilo de vida simples e sem austeridade. (FB)

Fonte: site Arautos do Evangelho/Gaudium Press

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